quarta-feira, 6 de novembro de 2013

A minha cruz de inverno

Para quando uns collants elegantes, sem brilho, com um ligeiro tom bronzeado, no tamanho ideal e feitos de aço?
É que, por mais marcas que teste, por mais caras que sejam, já me começo a resignar ao facto de TODOS os meus collants serem descartáveis. Não há um que tenha vivido a mais do que uma utilização, para contar a história. Ou é durante o dia, ou quando os descalço, ou o grande clássico, logo de manhã, ao vesti-los. Não há falha de unha ou fecho de pulseira que não exista com o único propósito de se engalfinhar com uma puta de uma malha de meia e estragar-me a saída matinal (já de si habitualmente tardia).
Quem me dera estar aqui a dizer que são rasgados no calor de grandes momento de (pré-)sexo, mas a tristeza desta minha cruz é que estou convencida que se calçar uns collants, usando luvas de veludo, e ficar imóvel durante 1 hora, num tapete fofo catado de qualquer aresta microscópica, arrastar-me-ei depois até ao espelho para descobrir com horror que se materializou, no local mais visível e embaraçoso, uma comprida e gorda malha.
Durante os meses de verão esqueço sempre esta grande tragédia da minha vida. Mas agora que chegou o tempo frio (e que até já é Natal nos centros comerciais - morraaaaaam!) abre-se a minha torneira de euros para a malta dos collants.
A sério. Inventem lá isso.

 
O objetivo

 

A realidade
 
 

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